segunda-feira, 7 de maio de 2018

Peregrinação ao Santuário do Santíssimo Milagre em Santarém


No mês passado a catequese da nossa paróquia foi a Santarém em peregrinação ao Santuário do Santíssimo Milagre. Não conhecem? Aqui fica link: http://www.santissimomilagresantarem.pt/web/.

Em Santarém no ano de 1247 ocorreu um milagre eucarístico. Há uns anos atrás encontrei este documento: http://www.therealpresence.org/eucharst/mir/port_mir.htm e fiquei maravilhada!  Ainda o Gabriel e a Clarinha eram pequenos e eu já lhes contava histórias dos milagres Eucarísticos ocorridos um pouco por todo o mundo.  

Este ano o Serge é catequista do ano para a preparação do crisma. Fui assistindo a alguns temas que ele ia apresentado acerca dos Santos e da presença real de Jesus na Eucaristia. Um dia depois de uma catequese, ele vinha muito triste e espantando. De todos os jovens que iriam fazer o crisma este ano nenhum acreditava na presença real de Jesus na Eucaristia.  Eu também tenho sentido o mesmo, que a descrença e falta de testemunho entre os jovens, famílias e comunidade tem aumentado...
Depois de algumas conversas com catequistas e pais o desafio ficou lançado, pois é urgente divulgar, dar testemunho.
Foi um dia muito abençoado, não só pela chuva que caia, mas principalmente pela chuva de graças que cada um recebeu no seu coração. 
No Santuário, ouvimos a história do milagre, rezámos pela nossa paróquia, pelo nosso pároco e pelas famílias. Tivemos a bênção de nos aproximarmos individualmente da Santa relíquia.... Foi muito especial! Não consigo utilizar palavras para descrever tudo aquilo que se passou.
E ainda há uns dias atrás, ao buscar a Clarinha à escola, uma menina disse-me: " Gostei muito, muito da nossa ida a Santarém."


sexta-feira, 4 de maio de 2018

A festa em honra de São Bento na nossa Aldeia

Na terça-feira após o Domingo de Páscoa celebramos sempre uma linda festa em honra a São Bento. Temos uma capela perto da nossa casa e é São Bento que dá nome à nossa aldeia.
De manhã bem cedinho, as mulheres da aldeia juntam-se e enfeitam as ruas com flores para a passagem da procissão que leva  dois andores: um de Nossa Senhora e outro de São Bento. Elas são umas verdadeiras artistas! Quando os pequeninos acordaram também ajudaram.
Ora vejam lá, este terço que ficou à frente do portão da nossa casa! Ficou lindíssimo e feito com muito amor!




O coração no centro do terço



A Sofia concentrada a ajudar...


Uma cruz à saída da capela


Perto das 10h da manhã já começam a chegar pessoas. Apesar de ser uma aldeia pequena, todos os anos vem sempre pessoas de longe cumprir promessas a São Bento.

Às 12h tivemos a Santa Missa. Como sempre a capela estava cheia e grande parte assiste cá fora. 

Foto de Dias Vitor.

Foto de Dias Vitor.






Foto de Dias Vitor.

Depois da Missa a procissão tão esperada pelas crianças. A Sofia e a Clarinha querem sempre levar um saco no bolso. À passagem dos andores apanham as florinhas mais bonitas para levarem para o canto de Oração lá de casa.


Foto de Dias Vitor.
Foto de Dias Vitor.

São Bento rogai pela nossa Aldeia e por todas as famílias do mundo!

Foto de Dias Vitor.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Visita e Bênção Pascal

Depois de termos vivido e meditado com o grupo de jovens a Via Sacra, de termos anunciado a morte do Senhor à comunidade, o nosso pároco Pe. António Assunção desafiou também o grupo de jovens a dar o anúncio à comunidade da Boa Nova da Ressurreição do Senhor!
Como era o primeiro ano, o desafio seria fazer o percurso inverso pelas ruas da vila, iniciando no local do túmulo de Jesus. A Cruz agora enfeitada com flores ia à frente, enquanto cantávamos caminhando de casa em casa. Tinha sido anunciado na missa que as famílias que quisessem receber a Bênção Pascal teriam de deixar a porta aberta ou com algum outro sinal visível. Depois de uma pequena oração da Bênção Pascal da família e da casa, os membros de cada família eram convidados a beijarem a cruz. Algumas casas tinham a mesa cheia convidando-nos a festejar a Páscoa do Senhor! 


 Além de casas familiares ao longo do percurso rezámos e anunciámos em mercearias, cafés e espaços públicos.



Com pequenos gestos visitando casa a casa, o nosso coração ficou cheio da presença de Deus e  por onde passámos tocamos os corações e fomos tocados por quem nos recebeu!
Oh, cruz belíssima, fonte das nossas esperanças e anúncio da nossa salvação!



Aqui podem visitar o texto e as fotos do nosso querido pároco Pe. António Assunção:

Via sacra representada pelos jovens

Como tem sido tradição na Quaresma nestes últimos anos, o grupo de jovens tem ajudado a comunidade a rezar a Via Sacra pelas ruas da vila de Cardigos. Foi uma noite muito abençoada, eu representando Maria meditava na sua profunda dor ao ver Jesus com uma cruz tão pesada...
Este ano o Edgar Pereira, do grupo de jovens, representou Jesus. Que belíssima meditação foi para ele e para todos nós! Quando olhava para ele sentia-o a viver cada momento!  A cruz era realmente pesada...e o frio e a chuva miudinha no final sobre o corpo despido foram meditação para todos. Obrigada a todos os membros do grupo de jovens!


Foto de Alexandra Pereira.
( Foto Alexandra  Pereira)

Foto de Dias Vitor.Foto de Dias Vitor.


Foto de Dias Vitor.Foto de Dias Vitor.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

O Pe. Luis Farinha na nossa paróquia

Na primeira sexta-feira do passado mês de Março tivemos a graça da presença do meu primo, Pe Luis Farinha na nossa paróquia, onde ele celebrou a Missa "Nova".

Foto de Dias Vitor.
Foto de Dias Vitor.

Tinha que registar esse momento. O dia foi muito abençoado com chuva, a família estava reunida. Foi muito especial. Seguiu-se um almoço familiar e tive a oportunidade de escutar, bem como as crianças,  algumas das histórias e  fotografias daquelas terras e daquele povo indígena da Colômbia onde ele é missionário.
Uma das perguntas que lhe fiz, enquanto olhava as fotografias e vídeos, era como esses povos indígenas acolhiam os estrangeiros. Se ele como missionário estrangeiro se tinha sido bem recebido, no meio de um povo indígena que tem muitas tradições próprias. A resposta dele fez-me meditar outra vez sobre o acolhimento. A sua resposta foi tão atual que toca todas as realidades sociais. Ele disse-me mais ou menos isto : Se um estrangeiro se aproximar deles e se interessar pela sua realidade, participar dela, estar de colação aberto a tudo aquilo que lhes é importante, é bem recebido e é escutado. Nesse estar atento, nesse buscar participar do que é importante para o outro nasce a possibilidade de falar de Cristo, de evangelizar.
As nossas comunidades não são povos indígenas, mas se queremos chegar ao coração do outro, ao coração das famílias de forma a transformá-lo, temos primeiro antes de lhes apresentar o evangelho pela milésima vez, antes de lhes dar testemunho do  projeto salvífico de Cristo com as nossas próprias histórias, descobrir qual é a realidade que estão a viver, quais são as coisas mais importantes que estão a acontecer nas suas vidas e entrar nelas. Pois se entrarmos juntos nelas, conseguiremos estender e dar a mão e trazê-los de novo para Cristo e para a sua Igreja.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A festa da família e a Ordenação Sacerdotal

Domingo foi um dia de festa não só para a nossa família mas também para a Igreja: o meu primo Luis Farinha foi ordenado sacerdote. Ele estava na Colombia em missão junto dos indígenas e vai voltar para servir essa comunidade. Só Deus sabe os sacrifícios e obstáculos que tiveram de ser contornados para que se concretizasse este dia. Estamos muito felizes! O Luís é meu padrinho de casamento e padrinho de batismo da Clarinha. Já fazia anos que pediamos a Deus esta graça na nossa oração familiar. Depois de muitas orações fomos abençoados com muitas graças.

Como fui ler a primeira leitura, a minha tia reservou a primeira fila para a nossa família. As crianças estavam muito atentas, foi a primeira vez que assistiamos a  uma ordenação e confesso que fiquei emocionada. Foi muito especial...

Eu tenho um grande carinho e admiração pelos sacerdotes. Um dos hábitos que temos em família é rezar sempre pelos nossos sacerdotes e por sacerdotes amigos. Tenho como irmãos espirituais e recorro a eles, os sacerdotes santos: Dom Bosco, S. Pio Pietrelcina, São João Maria Vianney e tenho lido sobre um sacerdote espetacular : padre Emiliano Tardif.
Se há umas décadas os sacerdotes eram apoiados e admirados, nos tempo que correm eles se sentem muito sozinhos. Nunca os sacerdotes se sentiram tão sozinhos e sem acolhimento nas paróquias como hoje... Precisamos de apoiar famílias mas também os sacerdotes.
Como disse no final da missa ao cumprimentar o Sr. Bispo: " As famílias têm de caminhar junto com os sacerdotes".
Sem famílias que rezem não há vocações e sem sacerdotes não há sacramentos: a fonte de graças para que as famílias se santifiquem...
Nunca me vou esquecer da bênção que o meu primo, já sacerdote, fez sobre a nossa família pedindo a bênção de Deus. Senti a presença de Jesus vivo ali no meio de nós!

 




Rezem pelos sacerdotes, saibam dar acolhimento nas paróquias, reconheçam neles a presença viva de Jesus! Sem eles como podemos chegar ao céu?


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Semana da leitura e os Santos pastorinhos de Fátima

Como tem acontecido em anos anteriores, a Semana da leitura está a decorrer na escola. E tal como nos anos anteriores tive o privilégio de ser convidada a contar uma história para os meninos do Infantário e do 1ºciclo . Ainda se lembram da primeira história que contei? ou desta? 
Mal recebi o convite pensei logo em levar um livro de histórias que fizesse sucesso cá em casa, depois das histórias da Bíblia, a história de santos são sempre a minha opção.

A Clarinha e a Sofia gostam muito dos episódios da vida de Lúcia quando ela era pequenina, principalmente dos disparates que fazia com muita inocência e as aprendizagem que a mãe lhe ensinava. Sim, foram os episódios dos disparates inocentes que fazia que contei às crianças e falei muita da importância de dizer sempre a verdade. O mais engraçado disto tudo é que o meu dia de contar história calhou mesmo no dia de Santa Jacinta e Francisco Marto. É claro que aproveitei para falar também deles e de como era a vida no campo e na família. Foi muito bom!
A professora desafiou-os a partilharem disparates que tenham feito e se ao reconhecerem-nos foram capazes de pedir desculpa e contar sempre a verdade. Foi muito engraçado!
Para terminar tinha levado uma imagem dos três pastorinhos e de Nossa Senhora para eles colorirem.
Aqui fica o livro. Vale a pena partilhar!

                                        Lúcia - A Vida da Pastorinha de Fátima